Day off, com dia chuvoso, me leva a frente do computador, que me leva a frente da internet, que me leva a ler certas coisas que me levam a pensar no sentimento mais básico e as vezes inexistente no ser humano, o AMOR.
Acabei de ler um texto da Folha.com, assinado pelo jornalista Gilberto Dimenstein, onde ele dizia-se envergonhado pelos e-mails que recebeu sobre o câncer do Lula. E sem entrar no mérito do posicionamento da imprensa no Brasil, somente lendo os comentários que seguiam o texto, percebi que o que falta para o mundo é amor, amor ao próximo.
O ser humano é egoísta, ego centrista, e algumas pessoas são simplesmente burras e incapazes de pensar no próximo, se o seu sapato não apertar. Esses que desejam o SUS para o Lula, não estão incorretos (porque o SUS deveria ser um lugar no mínimo bom, pela quantidade de recursos humanos e financeiros existentes no Brasil para a saúde), mas não percebem que ele mesmo no SUS, não seria tratado como igual. Quanta tolice o que se fala. Essas pessoas, que rebatem, com tanto ódio e com sentimento de “bem feito, ele se fudeu” a uma doença tão triste e grave, não tem amor no coração e além de tudo são ignorantes.
Fico pensando também no Gadaffi, sim ele não prestava perante a opinião pública, para grande parte do seu povo e não prestava para mim também (mesmo que eu nunca tenha estado na Líbia, não tendo um parente se quer por lá). Mas faço parte do mundo, que quer o mundo mais justo, sem pessoas pisando nas outras através do poder. Porém, as pessoas que lincharam o homem da forma repugnante e desleal que fizeram me levam a crer que mereciam toda a repressão daquele homem, porque não tiveram o simplesmente amor pelo próximo.
Ninguém é bom ou mau, creio que para a maioria só falta amor. Amor, para tratar as outras pessoas bem, para um mundo melhor, para saber que todos os seres humanos são feitos das mesmas coisas, matéria e alma. Com amor, existiria bondade, para respeitar os nossos iguais, mesmo eles sendo desiguais aos nossos pensamentos e ideologias. As pessoas deveriam só amar e não despejar maldade pela boca e por atos, que não levam a nada, só a um câncer na sua forma mais letal, o câncer d’alma!
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/999070-o-cancer-de-lula-me-envergonhou.shtml