Saturday, November 14, 2009

sobre o tempo e a vida...


Então, o ano esta passando muito rápido, outro dia era janeiro e agora já estamos quase na metade de novembro e logo, logo, será dezembro e então vai ser o meu aniversário, o Natal e Ano Novo, mais um novo ano, Carnaval, Páscoa e assim segue a vida e nunca para. Às vezes sinto que não fiz nada, mas se paro para pensar e aimeudeus, como fiz e aconteceram coisas nesse ano! Eu tenho esta mania de capricorniana perfeccionista, de imaginar que tudo tem e deve ser perfeito e para piorar, junta com a melancolia patológica que é herdada da minha lua e o meu ascendente em câncer, daí complica tudo! Por que nada é perfeito comigo? Por que nada segue uma ordem? Mas, analisei friamente o meu ano até o agora e descobri que eu sou uma idiota, porque a minha percepção do tempo é débil. Já fiz e desfiz milhares de coisas nesses últimos 11 meses e 13 dias... Já mudei o plano A, para o B, que já foi C e agora é um plano hibrido, o que vivo! As coisas acontecem ao seu próprio tempo e acho que com os meus erros e acertos aprendi. Só erra quem se arrisca e isto eu sempre soube! Prefiro me arrepender por erro feito que ter que conviver com a angústia de pensar em “como seria?” e todo este bla bla bla clichêsão.
Quanto ao tempo, acho que quando somos crianças temos uma percepção de amplitude das coisas. E esta amplitude vai passando com o tempo. O crescer, junto com as informações e a rotina (que a idade, nos impõe) acabam por dar uma sensação de encurtamento do tempo. Logo, essa pode ser comparada aquela que temos quando revemos uma pessoa (geralmente um tio ou amigo dos nossos pais) que só conhecemos na infância, daí voltamos a ver no final da adolescência e percebemos que aquela pessoa não é tão alta, talvez a sensação retroaja com a velhice.
Quanto à vida, ela é boa, entre altos e baixos, idas e vindas, ser, queres ser e não ser a gente acaba moldando ela. O caminho da minha não é nem um pouquinho reto. As vezes volto para trás um tantinho logo depois de pular muito à frente. Quero muita coisa ainda da minha vida, além de todas que eu já conquistei. Sei que por muitas e muitas vezes posso pensar que se tivesse ido para o caminho que me parecia mais fácil, as coisas seriam diferentes, talvez seja só impressão, ou poderiam ser? Seja lá o que for, tem coisas que o tempo nunca nos dirá.
Aprender e aceitar, verbos difíceis...
Eu aprendi que sou boa quando acho que sou ruim e ruim quando acho que estou sendo boa. E aceitei que os meus caminhos tortos são emocionantes, porque eles me permitem. Triste seria a minha vida se tudo fosse exatamente cronometrado como sonhei aos 15. Aos 22 me formar, ter um emprego fantástico, sucesso profissional aos 24 e aos 25 casar e aos 26 ter a primeira licença maternidade. Ai Deise, ré-lô-u! Assim tá muito mais emocionante, não ser ordinária, é não ser desvendada facilmente. Ser complicadinha, complicadinha é bem melhor!

É assim que é o tempo e a vida... A MINHA VIDA onde nada precisa ser acomodado, tudo só precisa SER!
...
Ah, Lulu, nem quer saber nada sobre este tal de tempo e esta vidinha ai!
;)

2 comments:

Unknown said...

que bom voltar ao teu blógue. há muita coisa nova e boa por aqui.

Dê Longhi said...

Anita, eu sempre volto no teu blogue, gosto muito!
;)