Ontem (29/05) pela manhã tive um compromisso no centro de Porto Alegre, a melhor solução de transporte, sem dúvida alguma, sempre é o trem (não gosto muito da palavra metrô, nunca descobri se metrô é um apelido para metropolitano, no caso do nosso trem que não é nada subterrâneo). Simplesmente, porque dificilmente o trem para e tu acaba por te sentir bem feliz e contente, quando olha para os lados e vê as vias de trafego normais paradas ou extremamente lentas. Principalmente nos inícios de manhãs e nos finais de tardes, o trem é fantástico! Mas, hoje o dia foi especial, das coisas que aconteceram nos trajetos de ida e de volta...
1º (na ida) trem lotado pela manhã, a ponto de me sentir uma sardinha. O pior de tudo é que tu nem pode aproveitar para ler um livrinho e coisa e tal, porquê, se vai tão apertado, tão apertado, que se tu tirar um livro da bolsa, alguém vai ter que sair do vagão lá do outro lado, ou o trem pode parar, tipo Efeito Borboleta... Enfim é impossível se mexer, quanto mais ler! Então o que sobra é escutar uma música, mas não levei o radinho, porque morro de medo de ser roubada (mas juro que não terei mais). Então tu acaba pescando uma conversa daqui, outra dali e ai meu Deus, me socorre... cada coisa que se escuta! Meu mundo pelos meus fones de ouvido... é verdade daria o mundo para estar escutando algo bem desopilante como MGMT, Little Joy ou Marisa Monte (este último muito perigoso, porque sei as letras e o impulso natural é cantar junto, um perigo em lugares públicos).
2º(na entrada para a volta) olho para a Estação Mercado e ela continua em obras, e lá esta uma imensa quantidade de concreto e aço jogada fora. Um arco horrível, que não faz o mínimo sentido. Muito menos serve para abrigar o povo da chuva. Penso, quase pronunciando em voz “filhosdaputa... poderiam ter economizado este dinheiro e investido mais tarde em novas linhas ou, quem sabe em novos vagões”. Mas, este é só o meu ponto de vista. Já dentro da Estação, quase passando as catracas, recebo um flyer, geralmente costumo tocá-los fora na primeira lixeira, sem olhá-los. Porém, alguma coisa fez eu dar uma olhadinha nesse e ai esta, vale a pena! Este me trouxe um sentimento que ainda há solução. Então, segue abaixo o dito, quem puder e quiser, por favor apóie esta idéia (entrei na campanha, já!):
1º (na ida) trem lotado pela manhã, a ponto de me sentir uma sardinha. O pior de tudo é que tu nem pode aproveitar para ler um livrinho e coisa e tal, porquê, se vai tão apertado, tão apertado, que se tu tirar um livro da bolsa, alguém vai ter que sair do vagão lá do outro lado, ou o trem pode parar, tipo Efeito Borboleta... Enfim é impossível se mexer, quanto mais ler! Então o que sobra é escutar uma música, mas não levei o radinho, porque morro de medo de ser roubada (mas juro que não terei mais). Então tu acaba pescando uma conversa daqui, outra dali e ai meu Deus, me socorre... cada coisa que se escuta! Meu mundo pelos meus fones de ouvido... é verdade daria o mundo para estar escutando algo bem desopilante como MGMT, Little Joy ou Marisa Monte (este último muito perigoso, porque sei as letras e o impulso natural é cantar junto, um perigo em lugares públicos).
2º(na entrada para a volta) olho para a Estação Mercado e ela continua em obras, e lá esta uma imensa quantidade de concreto e aço jogada fora. Um arco horrível, que não faz o mínimo sentido. Muito menos serve para abrigar o povo da chuva. Penso, quase pronunciando em voz “filhosdaputa... poderiam ter economizado este dinheiro e investido mais tarde em novas linhas ou, quem sabe em novos vagões”. Mas, este é só o meu ponto de vista. Já dentro da Estação, quase passando as catracas, recebo um flyer, geralmente costumo tocá-los fora na primeira lixeira, sem olhá-los. Porém, alguma coisa fez eu dar uma olhadinha nesse e ai esta, vale a pena! Este me trouxe um sentimento que ainda há solução. Então, segue abaixo o dito, quem puder e quiser, por favor apóie esta idéia (entrei na campanha, já!):
3º(na volta) entra um rapaz se anunciando “senhoras e senhores, ‘sou’ desempregado, não estou roubando, apenas pedindo, me tiraram o direito de trabalhar. Tenho 21 anos e sou HIV positivo. Tenho um filho de um ano que precisa da sua ajuda, ele precisa tomar um leite chamado Nan e bla bla bla” e ai segue além dos blás. Eu sei que este leite é caro, bastante caro, por sinal, o que ele pedia era sem lactose (quase cem reais a lata). Eu estava lá até então concentrada no meu livro (sim, na volta sempre se consegue um lugarzinho e se consegue ler, tricotar ou estudar!)... mas não consegui parar de pensar o quão desgraçada eu sou. Toda vez que penso em filhos, acabo por adiar mais um ano nos meus planos, já estou bem consciente que só vou tê-los lá pelos 30 e quase todos, se um dia os tiver. Jamais terei um filho, se não puder dar ao menos as mesmas coisas que meus pais me deram, isto é fato (salvo, se acontecer por um acidente)! O pior de tudo que sempre tive uma vida muito boa, isto aumenta o meu padrão de exigência, idealizo uma família como a minha, tradicional, pai e mãe casados, irmãos, cachorro e casa própria. As minhas chances são quase nulas... E faço questão do uso de camisinha, porque morro de medo de pegar qualquer doença sexualmente transmissível e ainda por cima tomo pílula, então um acidente tem quase 0,1% de chance acontecer. Mas volto ao pensamento ao rapaz que continua o seu discurso, ele poderia ter pegado umas camisinhas no Posto de Saúde, são de graça e ele não precisaria estar ali pedindo o leite, que o posto não fornece. Conclusão... Deise tu é uma idiota, todos os teus conceitos são idiotas. Porque, ser pobre é quase sinônimo de felicidade.
Hoje, com esta chuva não andarei de metrô, também com a água, acabaram os meus planos de final de semana na praia. O negócio é aproveitar o friooooooooooooooo, com chocolate quente e assistir quantos Indianas Jones eu conseguir. Oh, vida mais ou menos!
4 comments:
eu sei bem as vantagens do Metrô (digo assim porque aqui também há trem, e é diferente). moro em São Paulo e sem metrô eu estaria perdido.
adorei seu blog. vou lê-lo com mais calma depois! :)
te achei procurando por quem gosta de A Primeira Noite de um Homem. Um beijo!
hahahaha...
que dias heim!
Mas pelo menos o chocolate quente salva...
Bjusssss
esse fim do filme é realmente fantástico. aliás, o filme todo é um show. uma história de amor linda que não cai na pieguice.
para mim, a cena dele afastando o pessoal na igreja com uma cruz e usando-a depois para lacrar a porta é impagável!
pode me linkar sim. na verdade, ficaria muitíssimo agradecido!
estou gostando muito de seus escritos também.
um beijo!
Tu tem sorte de não pegar os tarados do Metrô... hehehe
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