Thursday, April 30, 2009

A Minha Revolução dos Bichos

Então, estes dias estava lendo "A Revolução dos Bichos" do George Orwel, é um livrinho de uma leitura simples, que conta a história de uma fazenda na Inglaterra, onde os bichos se rebelaram contra o sistema imposto pelos humanos. Bem, o autor usa metáforas para descrever o regime comunista na extinta URSS. Fiquei inspirada confesso... ele usou porcos e cavalos, eu preferi fazer o uso de outros animais.



-x-

Animais Domésticos

Era para ser um cachorro,
Fiel e companheiro,
Mas foi um gato,

Cruel e traiçoeiro.

Podia ser um homem...
Mas preferiu ser um rato.

Saturday, April 25, 2009

Chineses e Pombos

Fazendo uma analogia rápida, entre chineses e pombos, percebi que estes são iguais em qualquer parte do mundo e não há lugar onde não estejam. Geralmente proliferam-se de maneira desordenada e tem mau cheiro. São bonitinhos quando pequenos, mas quando crescem...
Não gosto de pombos, costumo até dizer que são ratos com asas. Mas, tenho que admitir, que a comida chinesa, geralmente fedida e gordurosa, me agrada.
Ah, também tem a cultura chinesa, que parece ser bem interessante, coisa que os pombos não tem!

Monday, April 20, 2009

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que o mundo da voltas eu já sabia. mas nunca pensei que esta última seria tão rápida! me deixou até meio perdida... afinal, são estas voltas que movem a vida! então tenho que me render e dizer, "a vida é feita de três tempos passado, presente e futuro" ... e o passado as vezes volta, vem a tona com uma intensidade que chega a tirar o folego. é ai, que eu percebo que a felicidade esta em cada segundo ... e em cada pequeno momento e estou sendo muito feliz! podia ter feito a primeira metafora usando ondas, afinal elas vem e vão. e por muitas vezes a segunda é muito melhor que a primeira! por mais que o vento sopre para frente, sempre deixa para atrás sementes para brotar... ah, esta é a minha vida! cheia de surpresas...

Wednesday, April 15, 2009

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I`m dreaming about... a dream.
"Me I'm only searching for the things I really need
I can't rely on anyone to sow and grow my seeds"
(beach boys- here she comes)

Monday, April 13, 2009

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mais lento que lesma com cãibra!

Friday, April 10, 2009

acho, adoro, adoro, acho, ...

Se existe duas palavras que evito falar na minha vida são, ACHO e ADORO.
Em primeiro ACHO, eu acho isto ou eu acho aquilo, eu não costumo achar nada! Até porque o que se acha já tem dono e se há um dono eu já não quero mais! Gosto de coisas que descubro por mim mesma, por isto eu penso! Penso isto ou penso aquilo! É a minha ideia e não um achometro! E gosto de pensar, que eu sou um ser que pensante (entre outros tantos defeitos), não um ser que acha ou se acha!
Quanto ao ADORO, eu acho que o verbo adorar deve ser usado para coisas divinas ou sublimes, por alguém que o sentimento nunca vai mudar, independente de qualquer situação da vida. Para mim adoro é quase um venero! Eu adoro meu pai e minha mãe, eu adoro a Deus, mas amo os meus amigos, amo chocolate, amo viajar, simples! Eu amo as pessoas em geral. Eu gosto de amar e gosto de dizer TE AMO. Quando o negócio é sentimental com direito a paixonite, prefiro dizer, te gosto, te admiro, confio em ti... Ou quem sabe um eu te amo muitomuitomuitomuitooooooooooooooooooooooo ou um te gosto muitomuitomuitooooooooooooooooooo! Adoro para as coisas acho um pouco de exagero, gosto e amo (em casos especiais, esta de bom tamanho)... Mas como tudo na vida, as vezes escapa, um acho e um adoro, sempre sai, mesmo indo contra os meus princípios, que fique bem claro! Também não costumo julgar, quem acha que adora!

Monday, April 06, 2009

Questão filosófica para a semana

Será que um ser humano pode ser considerado inteligente, quando o nível intelectual e o QI são altos, mas as suas atitudes são medíocres?

Thursday, April 02, 2009

2º parágrafo

Era cinco horas da manhã de um dia de setembro ela acorda de súbito, levanta-se em um salto e corre para o chuveiro. São os primeiros dias da primavera e os dias já começavam a raiar mais cedo, mas o banho é gelado, mesmo com o aquecedor funcionando em boas condições e no inverno gelado o banho era com água fria também. Já não interessava mais a que horas o dia iria raiar ou coisas deste tipo, dentro de quatro horas ela deveria estar mais uma vez dentro de um avião em uma viagem cansativa num vôo de aproximadamente 20 horas, onde ela iria atravessar o Oceano Pacifico indo contra o fuso horário. O banho foi rápido, escovou os dentes, vestiu-se e colocou os chinelos dentro de uma das malas. Alice queria estar em casa, mais que tudo nesta vida, era o único sentimento que tinha. Havia passado os três piores meses de sua vida, perto de pessoas maravilhosas, que lutavam por coisas banais, como a liberdade de serem quem realmente são, longe de tudo que mais amavam, criando novos vínculos e transformando os amigos e conhecidos em sua família. Da outra vez bebeu todas antes de partir. Dessa, teve que tomar uma atitude energética perante as circunstâncias. Mas não gritou como era de costume, apenas disse “se não vai pagar o que me deve, por favor, vá embora!” e foi assim que resolveu o seu problema. Perdeu duas centenas de dólares, mas jamais iria deixar um problema para trás. A outra menina ainda tentou rebater, provocar das maneiras mais irônicas possíveis, mas ela manteve-se sentada dentro do closet vazio. Despedir-se da “família” sempre foi a parte mais difícil, mas ela tinha muita certeza do que queria e do rumo que tomaria de sua vida assim que desembarca-se em no Brasil. Talvez o coração dela não tivesse esperança alguma, é verdade, mas sentia segurança assim como nunca tivera antes. Acreditava na sorte da vida! E pensava que aquele era o seu estado normal, que conter-se perante o mundo e acreditar era o seu novo posicionamento perante o mundo. Tinha agora ambições que se esquecera por algum tempo. Queria uma família. Queria um amor. Queria uma carreira de sucesso. Queria estudar mais e mais. Na verdade apenas queria os seus novos velhos planos de volta. Eram sete e meia da manhã, ela já havia rido muito com o motorista da sua shuttle que a levará até o aeroporto, um senhor italiano, imigrante, muito bem humorado. Oito horas, já havia feito o check in e passara pela imigração, sentou-se para esperar, olhou para o telefone e não conseguiu resistir, telefonou mais uma vez, mas ninguém atendeu. Ela respirou fundo e pensou em tudo o queria dizer se atendessem do outro lado atendido. Mas acabou por engolir cada palavra em pensamento. Pois, achou que não seriam as melhores. Aquelas palavras era parte de uma Alice que não habitava mais aquele corpo, eram ásperas e duras. Agora ela tinha medo de ferir, um medo que nunca tivera. (http://www.sweetchilisouce.blogspot.com/)